
“A via MissPanca tem uma escalada variada: tem enfiada em livre de 4º com exposição E3, passando por enfiadas em cliff (A1) que podem ser liberadas e mandadas em livre futuramente (protegidas em E2), até as duas enfiadas finais, que, apesar de serem fáceis (3º), não tem nenhum grampo intermediário, somente nas paradas a cada 50 metros. Então, a via com sua variedade é garantia de diversão”, contou Baldin.
Segundo o escalador, o nome MissPanca surgiu depois de todo o trabalho que a dupla teve para chegar ao topo da montanha. “O desgaste decorrente do calor havia nos exigido bastante e, graças a ele, surgiu o nome da via”, explicou.
Ao todo, foram batidas 31 chapeletas, com todas as paradas duplicadas e com malha rápida, o que deixa a via pronta para o rapel.
O Espírito Santo é conhecido pelo grande potencial de escalada, exatamente por possuir uma enorme quantidade de montanhas. Duas das vias mais famosas do estado são a histórica Chaminé Brasília na Pedra da Agulha, conquistada em 1959, e outra na Pedra da Gaveta.