Após dez anos de uma de suas principais conquistas, Waldemar Niclevicz fará uma homenagem a conquista brasileira do K2. Em junho, o montanhista, ao lado de Irivan Gustavo Burda, seu parceiro em 2000, iniciam a “Expedição Comemorativa dos 10 Anos da Conquista Brasileira do K2”, na qual a dupla irá escalar o Hidden Peak e o Broad Peak – a 11ª e 12ª montanhas mais altas, respectivamente.
Niclevicz lembra que, quando chegou próximo aos dez anos da escalada ao Everest, não pensou duas vezes e já planejou uma nova escalada à montanha mais alta do mundo. Com o K2 não foi diferente: dois anos antes da data, eleja planejava a expedição, mas com uma única certeza: não iria escalar novamente a montanha de 8.612 metros de altitude.
“Comecei a pensar em algo para aproveitar este momento e retornar ao Paquistão. Mas coloquei na cabeça que, quando terminasse de escalá-lo, eu nunca mais voltaria para lá. E não quero voltar ao K2. Embora seja uma montanha muito bonita, é muito perigosa. Tentei escalar esta montanha por três anos (98, 99 e 2000); hoje posso dizer que a conheço muito bem e que até teria chances de chegar ao cume. Só que não estou a fim de correr o risco que corri nesta montanha novamente. Mas aí veio a idéia de voltar ao Paquistão e fazer montanhas vizinhas, com mais de 8 mil metros e assim, matar as saudades”, explicou o montanhista, que foi o primeiro brasileiro a escalar a “Montanha da Morte”.
Niclevicz lembra que, quando chegou próximo aos dez anos da escalada ao Everest, não pensou duas vezes e já planejou uma nova escalada à montanha mais alta do mundo. Com o K2 não foi diferente: dois anos antes da data, eleja planejava a expedição, mas com uma única certeza: não iria escalar novamente a montanha de 8.612 metros de altitude.
“Comecei a pensar em algo para aproveitar este momento e retornar ao Paquistão. Mas coloquei na cabeça que, quando terminasse de escalá-lo, eu nunca mais voltaria para lá. E não quero voltar ao K2. Embora seja uma montanha muito bonita, é muito perigosa. Tentei escalar esta montanha por três anos (98, 99 e 2000); hoje posso dizer que a conheço muito bem e que até teria chances de chegar ao cume. Só que não estou a fim de correr o risco que corri nesta montanha novamente. Mas aí veio a idéia de voltar ao Paquistão e fazer montanhas vizinhas, com mais de 8 mil metros e assim, matar as saudades”, explicou o montanhista, que foi o primeiro brasileiro a escalar a “Montanha da Morte”.
O alpinista paranaense com a bandeira brasileira no cume do K2
Foto: Waldemar Niclevicz

Niclevicz já havia escalado o Broad Peak em 1999 e quase conquistou o cume do Hidden, ao alcançar 7.100. “Posso falar que conheço bem a região, boa parte da via de escalada, mas não deixa de ser montanhas muito difíceis”.
Longe do K2? - Waldemar e Irivan, em outras montanhas, não estarão tão distantes do K2. Em linha reta, o Hidden Peak, a primeira montanha a ser escalada, a distância é de 12 quilômetros do cume do K2; enquanto a Broad Peak é mais próxima, 3 km. “Realmente voltarei aos domínios da montanha da morte”, disse o escalador.
Os planos já estão prontos e o embarque será no dia 5 de junho, rumo à Itália. Os brasileiros devem escalar o Maciço do Monte Rosa e aproveitar cinco dias de aclimatação na região para, dia 13, embarcarem para o Paquistão. Junto com a dupla estarão na expedição escaladores da Guatemala e do Equador.
Fonte: webventure