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Montanhas do Paraná e do Brasil

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Como é bom relembrar


Puxa, conversando com meu filho lembrei do dia que o levei para acampar pela primeira vez, além de ter sido uma grande experiência, foi um final de semana maravilhoso, claro que estava de férias, mas mesmo assim neste dia vai ficar marcado para sempre na minha memória então resolvi contar hoje no meu blog o dia em que tive o prazer de levá-lo para acampar no Parque Estadual do Marumbi. Foi exatamente no dia 17/07/2008.

Vinicius meu filho tinha cinco anos, mas já falava de ir para montanha antes desta data, acampar era o sonho dele, então resolvi pegar minhas férias junto com as férias da escola dele, assim poderíamos ficar mais tempo juntos. Como ainda não estava preparando para fazer longas caminhadas, resolvi levá-lo de trem, comprei passagens para o dia 17 de julho numa quinta feira. Como tenho a carteirinha, consegui um bom desconto na passagem de turismo, tentei até a econômica, mas não tinha mais passagem. Montei um bom cardápio para levar no dia, levei-o no mercado para comprar tudo que precisamos. Arroz de saquinho, biscoitos, pão, enlatados, macarrão, temperos, sucos, até uns tomatinhos. Tudo para deixá-lo bem alimentado. A idéia era ficar no maximo até domingo, mas resolvi pensar na possibilidade de voltar na segunda também. Tudo pronto, mochilas arrumadas, até uma mochilinha arrumei para ele, assim se sentiria indo realmente acampar. Torcendo para que os dias fossem bons, fiquei atento com a possibilidade de chuva, a previsão estava otimista, sol muito sol, porem bastante frio. Além dos sacos de dormi levei também um cobertor pequeno para que ele não passasse frio e bastante agasalho. Levá-lo para o seu primeiro acampamento e passar frio ou fome não é uma boa idéia.

A véspera da viagem estava ansioso nem dormi direito não via a hora de chegar o dia e levá-lo até a rodoferroviaria. Combinei com meu irmão para nos levar até a Rodo, acordamos bem cedo, já com tudo arrumado vi que estava com muita coisa para carregar, minha mochila, mais uma bolsa térmica, outra mochila de viajem e mais a mochila dele, bastante coisa mesmo, mas conforto para ele era tudo. Logo meu irmão chegara de carro para nos levar, em 20 minutos já estávamos no terminal rodoferroviario, esperamos um pouco e logo embarcamos. O primeiro dia estava lindo, era possível ver toda a serra do mar, neste mesmo dia aconteceu um descarrilamento na saída de Curitiba próximo a Pinhais, um pequeno atraso mas nada que atrapalhasse a diversão. Vinicius estava empolgado, feliz, via no olhar dele a felicidade de uma criança. Com seus cinco anos de idade indo acampar com seu pai, para mim algo emocionante, nem imaginava que algo de bom ainda iria acontecer. Curtimos a viagem toda, um lanche foi servido para todos do trem, enquanto a guia falava as historias da ferrovia, eu contava as minhas para meu filho.
Pico do Marumbi vista do trem - Cadeado

À hora prevista de chegada era para as 11h15min não lembro bem, mas acredito que passou do 12h00min a nossa chegada. O camping estava tranqüilo, duas barracas no maximo estavam montadas, montei tudo primeiro fizemos um lanche que tinha preparando antes da viajem e fui fazer meu cadastro no posto do IAP - Marumbi.

O dia permanecia lindo, na pedra lascada resolvi mandar uma mensagem para meu amigo e montanhista Rodrigo Barbosa, que eu já estava la mas de boa, a idéia era apenas curtir meu filho sem subir nada apenas fazer caminhadas próximas. Logo em seguida resolvemos dar umas caminhadas no rio e fomos para o cemitério dos grampos, devagar quase parando e tirando bastante foto dele e filmando também. Como era inverno e para evitar a escuridão da mata, ficamos só um pouco.

Voltamos então para a barraca, tomamos um banho e fiz uma jantinha para ele, arroz, macarrão, salada, e fritei umas calabresas. A noite cai na serra, meu filho estava contente, disse que iríamos embora no domingo ele logo me questionou e queria ir embora na segunda, ainda bem que vim preparado. Dormimos no silencio da mata, o frio tomou conta do céu, mas estava preparado. Meu filho bem agasalhado e com o saco de dormir e mais uma cobertinha não tem erro, ainda mais levei um colchão inflável, parecíamos que estávamos em casa.

Camping vazio do Parque Nacional do Marumbi
Primeira noite na barraca

O segundo dia de acampamento na montanha amanhece, fiz um café para tomarmos, e logo em seguida levei-o para a sua primeira montanha de verdade. A sexta feira estava linda, um sol maravilhoso, porém frio, mas não muito.

Trilha do Rochedinho 20 minutos de caminhada






Começamos a subir o Rochedinho, com calma e tranqüilo ele foi bem, não questiona, não reclamou, uma caminhada tranqüila, achei que ele ia logo desistir, mas foi até o final, subiu o Rochedinho brincando. Ficamos um bom tempo la em cima, tirando fotos e filmando. Na volta mais fotos, e mais brincadeiras, meu filho desceu com tranqüilidade, chegamos no fim da trilha do rochedinho próximo da entrada da trilha branca e ele deu uma reclamadinha, como ainda era pequeno coloquei-o em meus ombros para chegarmos rápido no camping, onde logo em seguida ia fazer o nosso primeiro almoço. Depois do descanso voltamos para a pedra lascada e logo descemos novamente para o cemitério onde ficamos um bom tempo.

Rio no cemintério dos grampos



Banco na pedra lascada

Logo escurece no Parque do Marumbi voltando do cemitério quem eu encontro subindo a trilha entre Eng. Lange e Estação do Marumbi, Rodrigo vindo com sua mochila e lanterna na cabeça. Tinha recebido meu recado e como não estava fazendo nada resolveu ir. Chegou la pela 19h00min e logo batemos papo e fizemos uma janta. Vinicius meu filho logo começava a contar suas historinhas que estava tendo no seu primeiro acampamento. Já tinha bastante barracas no camping. A noite estava linda e logo fomos dormir. Logo cedo percebo que o camping do Parque já não era mais o mesmo, já tinha bastantes pessoas, o que me chama a atenção era o numero de crianças que estava la, parecia que tinha sido tudo combinado. Vini logo se enturma com algumas crianças, Rodrigo percebe também que o camping já estava bem cheio. Alguns amigos meus aparecem também, damos uma volta e logo começamos a fazer um almoço.
Enquanto meu filho brinca, nós conversamos sobre montanhas e escaladas.


Rodrigo trouxe algumas coisas também, misturamos tudo, tinha ainda algum tomate fizemos um arroz e macarrão e bacon. Bem depois do meio dia, minha vida começa a mudar, um grupo de amigos que fizeram o Itupava estava chegando da trilha, desta turma conhecia apenas o Marcos e Joninho que tinha conhecidos posteriormente no próprio Marumbi. Com eles estavam três pessoas que até hoje fazem partes da minha vida, mas graças a meu filho é claro, Diana (Dih), Ingrid (Lindinha) e Joseane (Jô). Elas chegaram morrendo de fome, percebi em seus rostos o cansaço da trilha, pois era a primeira vez delas. Depois de alguns comprimentos por parte do Marcos que estava trazendo elas pela primeira vez, continuamos a almoçar. Sentadas num baquinho improvisado na clareira onde os meninos montavam as suas barracas. Percebi que elas estavam olhando para nós, Rodrigo percebe tambem e pergunta se elas não gostariam de comer o que tinha sobrado do nosso almoço, foi até engraçado, era como dar comida para crianças faminatas, chegaram até a brigarem, a se rolarem no chão, pois não tinha muita coisa na panela. To brincando gente elas foram bem civilizadas, pena que tinha pouco, mas elas comeram e agradeceram, desde então ali começa um laço de amizade que se estende até hoje, como disse anteriormente, graças a meu filho que vou contar daqui a pouco

Rodrigo Barbosa
.
Depois de todo acontecimento descansamos um pouco na estação mesmo, e Rodrigo resolve ir embora, o camping estava cheio de turista e ele não gosta muito. Eu e o Vini resolvemos acompanhar o Rodrigo até o Eng. Lange onde nos despedimos. No retorno paramos bastante, pois não tínhamos presa, duas senhoras e mais um jovem acabava de chegar do Itupava e estavam indo pegar o trem, admirando a superação das duas, o garoto sem experiência me pergunta que horas o trem ia passar, vi no relógio que estava bem próximo para passar na Estação do Marumbi, eu e o Vini resolvemos então ajudar, pequei as mochilinhas que as duas carregavam e subimos com um pouco mais de presa até a Estação. Chegando lá, em poucos minutos ouço o apito, era o trem vindo recolher o pessoal que estavam indo embora no sábado. Voltamos para o camping, preparei um Nescau para ele, comeu algumas bolachas e resolveu ir brincar com algumas crianças que estavam lá, começa a escurecer e o Vini logo se enturma com o pessoal que tinha chegado naquela hora do almoço, A Dih a Jô e a Ingrid logo fizeram amizades com ele.

Enquanto que a noite caia fui conversar com alguns amigos que estavam la, e logo comecei a fazer o lanche para nós dois. Percebi que o Vini estava bem empolgado com eles, e na confiança o deixei la. Resolvi então me aproximar também, graças ao Vini logo fiz amizade com eles, principalmente com a Ingrid na qual conversei bastante. A Jô e a Dih estavam acompanhadas, como não sabia a intenção deles resolvi me aproximar pouco para evitar qualquer situação chata, nunca se sabe. O frio toma conta do lugar, Vini meu filho já estava cansado e estressado, o pessoal fez uma brincadeira que ele não gostou e saiu chorando, verifiquei o que tinha ocorrido e logo foi resolvido o problema, ficamos até tarde conversado com os novos amigos mesmo com muito frio, Vini estava bem agasalhado então não me preocupei muito. Domingo amanhece, cedo percebo que o dia ia ser cheio de coisas para fazer, o Vini já estava meio cansado, perguntei se ele queria ir embora, me veio com um "NÃO", avisei meu irmão que iriam embora então na segunda mesmo. Bem cedo levei o pessoal que tinha acabado de fazer amizade para conhecer o Rochedinho. No camping tinha uns cariocas que estavam escalando desde quinta, emprestei meu fogareiro para eles fazerem o café, pois o gás deles tinha acabado.

Novamente no Rochedinho

Ju, me ajudou muito a cuidar dele

Subido o pequeno Rochedinho o Vini foi na frente, parecia o guia da excursão, as meninas que estavam comigo subiram uma montanha pela primeira vez também, fiz bastante amizade com a Ingrid, passei bom tempo conversando com ela e contando minhas historias, a Jô e a Diana poucos conversaram comigo. Voltamos para o camping e percebi que os cariocas já não estavam mais la, verifiquei na minha barraca e não encontrei o fogareiro, na hora pensei "eles levaram embora", no momento que ia sair correndo atras deles, um senhor que estava acampando me diz que o fogareiro estava com ele. Que susto.

Na cachoeira dos Marumbinistas


Fiz um almoço especial para todos, eles tinham trazido só miojo, peguei os miojos e fiz uma macarronada com molho branco, fritei bacon e calabresa e fiz suco. Comeram que nem criança, e para aproveitar bem o domingo levei-os para conhecer a cachoeira dos marumbinistas, 30 min. de caminhadas e já estávamos la. Um amigo levou um colchão inflável para brincar, o Vini brincou o tempo todo. Depois voltamos para o camping, todos estavam se preparando para voltar menos eu e meu filho que ficamos la fazendo companhia para mais um casal que também iriam embora na segunda. A Estação do Marumbi ficou lotada, fiquei só observando a movimentação de todos. Ouvia-se o trem a distância, nos despedimos de todos, peguei o MSN da Ingrid para contatos, para depois fazer essa amizade que tenho com todas elas.

O trem de domingo

Só se ouvia agora o barulho da mata e dos pássaros, o parque estava vazio, e meu filho começou a dar um pouco de trabalho, imaginava isso, cansado sem tv durante esse cinco dias. Fiz amizade rápida com um operário da ALL. Meu filho chegou até a usar o banheiro deles, pois não queria usar o banheiro do parque. Eu também estava bastante cansado, no fundo me arrependi de não ter ido naquele trem, agora era só esperar. Resolvemos dormir cedo, o lugar estava tranqüilo e calmo, mas não consegui dormir direito. Enfim chega segunda feira dia de ir embora, o parque vazio nem mesmo o pessoal do Iap estavam la mais, apareceu alguns montanhistas que foram subir a montanha. Sem nada para fazer no momento, fiquei brincado com meu filho o tempo todo.


Com o camping vazio, peguei alguns papeis e fiz aviãozinho. Depois do almoço enquanto desmontava tudo o Vini tomava um banho bem demorado no chuveiro do parque. Depois de ter desmontado tudo fiquemos esperando o trem chegar. Waldemar Niclevicz estava esperando também, mas não fui cumprimentá-lo. O casal que estava no camping tinha ido para o Abrolhos, voltaram correndo para não perder o trem. Agora era só esperar e encerrar a aventura com chave de ouro. Chegamos em Curitiba às 18h30min cansados, mas felizes. Hoje o Vini conta historias do dia que foi acampar com seu pai. Para mim dias maravilhosos que jamais vou esquecer, já estou marcando para esse ano levá-lo novamente. Hoje ele tem oito anos e com certeza vai adorar a aventura novamente.
E eu também.

Voltando para casa

Agradeço hoje a minha amiga Ingrid que confiando em mim passou seu MSN, na qual comecei a ter a amizade com a Diana e a Jô que hoje são grandes amigas, através delas que também conheci mais amigos, principalmente o Antonio irmão do Marcos, pois foi através dele que conheci a minha menina na qual vou me casar em breve. Minha pequena Tanynha.

Minhas amigas que amo Jô, Ingrid e Diana

Lembrança que jamais vou esquecer.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Montanhistas tentam repetir feito histórico

Em 1960, Jimmy Marshall e Robin Smith conseguiram um feito histórico ao escalar seis montanhas das regiões de Fort William e Lochaber, na Escócia, em seis dias. Cinquenta anos mais tarde, os escaladores Dave Macleod e Andy Turner tentarão repetir a façanha das lendas do montanhismo durante o Fort William Mountain Festival, entre os dias 6 e 13 de fevereiro.

Mesmo com as evoluções dos equipamentos no esporte, o desafio continua praticamente com o mesmo nível de dificuldade. Isso porque as condições climáticas, os perigos de avalanches e o impacto físico e mental não mudaram.

Acompanhando os dois montanhistas estará o diretor Paul Diffley, famoso por vencer diversos prêmios por produções de aventura. Diffley filmará todo o trajeto, editando e postando os vídeos ao final do dia, no CIC Hut, único alojamento genuíno de alpinismo em toda Escócia.

"Este desafio é algo que algumas pessoas em Lochaber estavam falando em fazer. Há algumas semanas, o organizador do evento, Mike Pescod, nos convenceu sobre o desafio. Além de que ele trará o Diffley para nos filmar durante a semana. Depois, nós falaremos no festival sobre a experiência, nossos pensamentos e a importância do feito de Marshall e Smith na história da escalada no inverno escocês”, disse MacLeod.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Rapel no Anhangava


Anhangava é a montanha escola do Paraná, com adoráveis vias de escalada. Como tinha dito no blog anterior, resolvemos começar bem 2010, levando um pessoal para fazer rapel em uma das vias do Anhangava "Caninana".


Num total de 9 pessoas, chegamos no Chiquinho as 09h20min estávamos bem atrasados. Começamos a nossa caminhada e em menos de uma hora já estávamos na "Pedra do Almoço", onde paramos para tirar muitas, mas muitas fotos. Encontrei um colega meu de trabalho que estava fazendo "Andorinhas" com seus filhos, a mais novinha tinha menos de 6 anos, uma graça, corajosa e valente com a ajuda do pai na escalada e eu fazendo o Seg dela,

chegou até o final da via e isso é muito legal, já está ensinando os passos de montanhismo. Enquanto isso Anderson um escalador experiente e Patrick,

hoje conhecido como o novo Dourado de Curitiba por causa do corte do seu cabelo que lembrava o Dourado do Big bost..., foram fazer a Via Caninana.

Patrick teve a primeira experiência de fazê-la guiando, um sucesso, o menino já está num bom nível. Enquanto isso ficamos bem de boa na Pedra do almoço, fazendo uns boulders e esperando os dois voltarem.


Um sol forte, mas com uma sombra maravilhosa e sem nada de mosquito, resolvemos então subir as escadinhas do Anhangava, entrando as direitas com um pouco de dificuldade, e sem visão da trilha chegamos no final da via da Caninana, onde começou os preparativos para o rapel de mais de 50 metros.


Rafa era o único da turma que nunca tinha subido numa montanha, imagina fazendo um rapel desta proporção, tanto ele quando minha amiga Jô estavam fazendo rapel pela primeira vez, os dois tremiam.

Rafa mesmo ficou um bom tempo sentado na pedra logo acima da via tentando respirar fundo e tomar coragem,

a Jô mesmo nem respirava estava concentrada no que iria passar e estava determinada, em nenhum momento teve vontade de desistir.

Depois de terminar toda a parte de ancoragem das duas cordas uma do Anderson e outra do Patrick começaram a descida. Primeiro o casal vinte, Anderson e Dany. Ambos com experiência foi uma descida tranqüila, fazia mais de 1 ano que a Dany não fazia nada, pois ela tinha acabado de ganhar um neném, estava ansiosa para começar. Anderson então ficou em baixo para fazer o anjo em caso de qualquer imprevisto.

Depois foi a descida da Jô e do Patrick. Patrick tem ótima experiência, mas para a Jô um desafio, no começo da descida até fácil, mas quando chegaram no platô, logo senti a garra e força da vontade da Jô na sua decisão de ir até o final. Patrick conversando com ela no platô da Caninana observei o seu rosto e com a cara fechada só vi um forte "sim vou até o final", parabéns Jô você demonstrou firmeza e coragem.

Depois de esperar um pouco o Patrick com as cadeirinhas para continua a descer. Chegou a minha vez e a vez da minha pequena aventureira, Eu e Tanynha descemos com tranqüilidade, era a primeira vez que ela ia pegar uma negativa no rapel, a descida foi tranqüila sem preocupação, Anderson que estava no anjo até brincou com ela a balançando, ela adorou, essa é minha menina.

Cheguei embaixo e logo abracei a Jô dando parabéns para ela. Em seguida veio o Geromo um escalador experiente e a Diana, uma menina forte sem medo era seu terceiro rapel e também o primeiro com negativa, ela foi tranqüila, já fez rapel até no Salto dos Macacos, mas ali era diferente uma visão daquele nunca se esquece.
Como eu estava agora no anjo resolvi então brincar com ela, balançando para lá e pra cá, recebi vários nomes que não vou citar aqui para não denegrir a imagem do meu blog, mas sei que ela adorou a brincadeira. Geromo subiu novamente para ajudar o Patrick, pois o desafio maior vinha agora, Rafa por sem totalmente sem experiência, mal conseguia ficar em cima de uma pedra que dividia a ancoragem do rapel da parte de cima da trilha, como não estava la em cima para relatar como foi seu inicio de descida, posso dizer que foi bem. Houve um pouco de demora, mas acredito que não foi por causa de indecisão. Em pouco tempo já foi possível vê-los no platô, Rafa estava de parabéns, desceu com confiança e segurança, com a ajuda do Patrick tudo saiu bem, resolvi brincar um pouco balançando-o, teve um pouco de resistência do Patrick achando que ele não ia gostar, que nada o Rafa adorou e pediu até mais.



Logo em seguida o Geromo desce recolhendo tudo. O sol estava muito forte quase não tinha sobra para se esconder o jeito então foi voltar para casa, em pouco tempo já estávamos la embaixo e com algumas informações fomos para um riozinho que estava abaixo da montanha, uma pequena cachoeira com um delicioso e pequeno lago. Minha Tanynha logo foi dar um mergulho na cachoeira, a Dany logo disse "ela é teu numero mesmo Nado". Uma menina muito corajosa. A água estava bem gelada, Anderson e Rafa também entraram, eu só fiquei vendo, à vontade não me faltava e decidi não me molhar por inteiro, por causa da volta.
Depois do retorno da trilha pegamos os carros e moto e fomos para casa, com mais uma missão cumprida. Começamos 2010 bem e logo terá mais aventuras para conquistar. Parabéns Rafa e Jô por esse feito realizando. Obrigado, Diana, Geromo, Anderson, Dany e Patrick, por mais uma ótima companhia. E principalmente você minha Tanynha, que sempre esta comigo ou eu for. Amo você.
Valeu, até a próxima aventura.