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Montanhas do Paraná e do Brasil

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Salto Rosário



Depois da ultima tentativa de chegar no Salto Rosário, realmente só tinha ficado na vontade. Por mais que tenha ido duas vezes sendo que a primeira não deu tempo de chegar no destino por causa do tempo. A segunda foi até fácil, graças é claro de Anderson Fidelis que conhecia bem a região, acreditando que na terceira, a trilha não sairia dos nosso pés, me enganei completamente, a caminhada foi abortada logo no início pois a trilha estava muito ruim de achar, muitas árvores no meio do caminho e também outros caminhos alternativos, pois ali é terra de palmiteiros.
Resolvemos então deixar para outra oportunidade, e neste chamei de novo meu amigo Anderson.
Dois meses depois do fracasso desta conquista nos unimos mais uma vez, mas o destino era certo, voltar ao Salto Rosário mas desta fez com um guia experiente.

Chegamos logo cedo em Porto de Cima, deixamos o carro numa chácara antes da entrada do Salto dos Macacos e partimos rumo a usina. 40 minutos de caminhada até usina e depois trilha abaixo, contornado toda a tela que separava a usina de outras propriedades, via-se até plantações de milho.

Depois de terminar essa cerca começava então a trilha. No começo tudo bem, mas logo em seguida começava o desespero, a trilha voltou a sumir dos nossos pés. Mesmo com Anderson no comando, não foi nada fácil achá-la. Com um rádio Anderson sumiu na mata para tentar achar a trilha novamente, depois de mais de 40 minutos perdidos veio o grito pelo rádio "achei a trilha". A alegria foi contagiante e começamos a procurá-lo sem nenhuma dificuldade, através do rádio se ouvia o toque do bip.


Outro problema começou a aparecer, debaixo dos nossos pés inúmeras formigas que estavam com muita fome. Não podíamos ficar parados que elas logo nos atacava, e suas mordidinhas doía muito, minha namorada começava a demonstrar cansaço. Essa era na verdade a primeira trilha de Tanynha, não imaginava que isso seria difícil para ela, mas que menina guerreira em nenhum momento pensou em desistir, somente pensava em chegar logo no destino.


A trilha voltou a sumir dos nosso pés, tinha muitas árvores no chão que atrapalhava e muito, mas com o rio sempre a vista, saberíamos que o Salto estava a caminho.
Trechos escorregadios, formigas assassinas, pirambeirinhas, lugares que precisava se arrastar ou até mesmo se pendurar, tudo isso e muito mais não atrapalhou, mas respeitar a natureza é tudo.
O bom mesmo que todo esse trecho esta bem protegido sem a degradação do homem, sem lixo.
Após 2:30 de caminha enfim chegamos. Salto Rosário uma da cachoeiras mais lindas e difíceis de se chegar, logo a cima dela esta o Salto do Feitiço, ainda em projeto para a sua conquista.
Ao chegar logo um lanche, fotos para guardar de recordação e um bom banho para comemorar, a água estava bem gelada. Minha pequena não pensou duas vezes e foi logo se jogando. Depois de um bom tempo apreciando tudo aquilo, resolvemos voltar, incrível o tempo que levou para chegar de volta até a usina, em apenas 1:10 já estávamos la. O Marumbi estava ao fundo, depois de mais algumas fotos, partimos para a estradinha por dentro da usina (não recomendável). Chegamos no estacionamento onde deixamos nossas coisas e logo partimos para Morretes onde de costume paramos numa lanchonete para comer e beber alguma coisa.
Infelizmente não conheço alguns que foram nesta aventura com a gente, mas segue ai os nomes dos meu amigos montanhista, que estava nesta empreitada:
Eu Reginaldo Mendes
Minha pequena Tanynha
Meus amigos Anderson Fidelis, Rodrigo Barbosa, Jhoninho, Patrick e Geromo.
Até a próxima.