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Montanhas do Paraná e do Brasil

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

4 cachoeiras e um Canyon - parte final - Salto da Mariquinha.


No terceiro dia da nossa aventura o tempo amanheceu com uma pequena vontade de chover, mas era só impressão, logo o sol tomou conta de todo camping. Muitos que estavam acampando já começará a desmontar seus equipamentos para voltar para casa. Já era carnaval e nós nem sabíamos o que estava acontecendo no mundo. Estávamos isolados de internet, tv, celular, etc. Muito bom se pensar direito. Tomamos um café bem reforçado, nos despedimos dos nossos novos amigos que já estava com tudo desmontado e começamos lentamente desmontar nossas coisas. E colocar tudo aquilo no carro não foi fácil, mesmo voltando um pouco mais leve, ainda sim tive que fazer manobras para que coubesse tudo de novo. Nosso próximo destino agora era o Salto da Mariquinha em Ponta Grossa. Voltamos pela mesma rodovia que corta Tibagi, já era umas dez horas da manha quando saímos do camping. Nossa previsão era de chegar no salto da Mariquinha no máximo as 13:00 horas.


Salto da Mariquinha

A Cachoeira da Mariquinha é uma Unidade de Conservação localizada a aproximadamente 30 quilômetros do centro da cidade. No percurso de acesso, a trilha é ladeada por formações de arenito e capões de mata nativa. Aos pés da sua cascata de 30 metros de altura, forma-se um balneário de rara beleza. Um espaço para aqueles que buscam um contato harmonioso com a natureza, sendo um local ideal para acampamentos e caminhadas nas trilhas pela mata nativa da região. Distância do centro: aproximadamente 30 quilômetros. Fonte: (site da prefeitura de Ponta Grossa).

Em duas horas de viajem já estávamos em Ponta Grossa. Logo percebemos que a cidade estava calma. Imaginei então que o salto poderia estar tranquilo ou todo o povo daquela cidade visitando suas cachoeiras. O acesso é quase o mesmo para quem vai para o Buraco do Padre, pela Rodovia do Talco – PR 513. No Km 18.6, a partir do campus Uvaranas da UEPG, logo após o vilarejo do Passo do Pupo, deve-se virar à direita para uma estrada não pavimentada. Após percorrer 1,4 Km deve-se virar à direita em uma bifurcação e seguir pela mesma estrada por 12 Km até chegar ao atrativo. Uma estrada que corta muitas plantações de soja e milho. Avistávamos de longe um tapete de plantações, simplesmente lindo. A estrada não é muito bom e tem muitos trechos estreitos que só passa um carro. É preciso tem paciência e um carro alto para não ficar enganchando nas pedras. Demorou mais de quarenta minutos para chegar até a fazenda. Pagamos uma taxa de R$ 5,00 cada, nem tem uma estrutura boa, banheiro mesmo somente aqueles químicos, não tem lugar para se trocar adequadamente e a lanchonete não é muito boa, portanto é bom levar algo para comer. Percebemos que o povo de Ponta Grossa estava em peso naquele lugar. Estava cheio de mais, deixamos o carro numa sombra, a ideia era ficar o máximo de tempo possível. 

Descemos a pé por uma estrada e logo começamos a trilha. Tinha muita gente espalhada aos redores. Fazendo churrasco e aproveitando o dia. De cara percebi que o local é muito visitado. Em 25 minutos de trilha chegamos no salto, estava lotado, tinha gente para tudo qualquer quanto. Quase não dava para entrar na água. Avistamos pessoas fazendo rapel e percebi muita falta de experiência de quem estava conduzindo o rapel, não tinha capacete de proteção e nem segurança adequada. O Vini logo saiu para brincar na água enquanto achamos um espaço na areia para ficar, mas está muito difícil por causa do sol. Comemos algumas coisas que tinha sobrado e fomos tirar algumas fotos e brincar na água para fechar aquela nossa aventura com chave de ouro. O local me incomodou muito, talvez estava já cansando e com muita vontade de chegar logo em casa. Ficamos umas duas horas no local e logo pegamos nossas coisas e saímos, nós quatro já estávamos bem satisfeitos, agora era só voltar para casa e contar as histórias desses três dias maravilhosos. Na volta muitos ainda estavam começando a chegar no salto. Não tinha mais lugar para deixar o carro. O nosso retorno foi mais chato, demoramos muito para chegar a rodovia. Já passava das 15:00 quando finalmente chegamos na rodovia do Talco, logo pegamos a estrada que leva até a rodovia 376, onde seguimos para Curitiba com o transito bem tranquilo.

Foram num total de 542 km de estrada, 4 lindas cachoeiras e o belo Canyon do Guartelá, foram dias maravilhosos, sem estres, sem som alto, sem barulho de carnaval, somente a natureza a nosso favor. E com certeza isso ira se repetir no próximo ano.










Resumo final


Salto Buraco do Padre
Distância do Centro de Ponta Grossa: 22 km, sendo 6 km de estrada de chão.
Local de fácil acesso para todas as idades, porém com algumas limitações pessoais podem ter dificuldade para chegar até o salto.

Tempo de caminhada: 15 minutos, dá para ir até de chinelo.
Não tem lanchonete ou restaurante no local, somente na estrada próximo a rodovia do Talco

Altura da queda: 30 metros.

Ideal para banho: Sim, até da para ficar de baixo da cachoeira, porém a água é bem gelada.

Entrada: R$ 10,00 inteira ou meia R$ 5,00

Estruturas: Banheiros, churrasqueiras, estacionamento, locais para banho e local para pic-nic.
Mais informações aqui


Canyon do Guartelá
Distancia de Tibagi: 20 km, existe um pequeno trecho de estrada de chão, mas é uma estrada boa.
Local de fácil acesso para todas as idades, o pessoal do parque leva e traz até o final da estrada com o carro de apoio para pessoas de idade e com deficiência motora.

Tempo de caminhada: Para percorrer todo o percurso básico, levasse em torno de 2 horas, mas com muitas paradas para tirar foto. A trilha é toda com calçada de madeira. Existe apenas os panelões para banho. No local não tem lanchonete, somente na entrada do parque próximo a rodovia.

Local para visitação trilha básica: Poço do Sumidouro, mirante, Cachoeira da Ponte de Pedra.

Ideal para banho: Somente no Poço do Sumidouro.

Entrada: Grátis

Estruturas: Casa de apoio (base do parque), banheiros somente na casa de apoio e mais próximo a fazenda particular (existe placas de localização), estacionamento e quiosques. (somente próximo aos banheiros).

Salto Santa Rosa
Distancia de Tibagi: 18 km, sendo 11 de estrada de chão, é preciso ter muita paciência, mas a estrada é larga e fácil acesso.

Tempo de caminhada: 5 minutos, existe um trecho para passar do outro lado da cachoeira que é necessário entrar na água, mas é bem tranquilo e fácil acesso.

Altura da queda: 60 metros.

Ideal para banho: Somente na beira da cachoeira, é proibido mergulho. Mas existe lugares bom para banho dentro da fazenda.

Entrada: R$ 10,00 com direito a usar toda a estrutura do local.

Estruturas: Lanchonete, estacionamentos, quiosques, churrasqueiras, piscinas, rios para banho, banheiros, chuveiros e casa para locação.

Salto Puxa Nervos 
Distancia de Tibagi: 18 km, sendo 11 de estrada de chão, é preciso ter muita paciência, mas a estrada é larga e fácil acesso.

Tempo de caminhada: 10 minutos, fácil acesso para todas a idades e também para pessoas com algumas limitações.

Altura da queda: 45 metros.

Ideal para banho: Sim, é possível chegar bem em baixo da queda. Ótimos para toda a família Não existe local para mergulho.

Entrada: R$ 5,00

Estruturas: Lanchonete e restaurante, estacionamentos, banheiros e campings
Tanto o Salto Puxa Nervos e Santa Rosa é possível fazer rapel, cavalgadas e trilhas. As duas cachoeiras são próximas uma da outra. Informações aqui.

Salto da Mariquinha
Distância do Centro de Ponta Grossa: 30 km, sendo 12 km de estrada de chão não muito boas. Mesma rodovia que segue para o Buraco do Padre, porém um pouco a frente

Tempo de caminhada: 25 minutos de trilha de fácil acesso, porém com algumas limitações pessoais podem ter dificuldade para chegar até a queda.

Altura da queda: 30 metros.

Ideal para banho: Sim, é possível chegar bem em baixo da queda. Ótimos para toda a família.

Entrada: R$ 5,00

Estruturas: Lanchonete (não recomendo), estacionamentos, banheiros, campings e locais para churrascos. Informações aqui.





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

4 cachoeiras e um Canyon - 2ª parte - Salto Santa Rosa e Puxa Nervos



Já passava das 18:00 horas do nosso primeiro dia de viajem quando chegamos na estrada que leva até o Salto Puxa Nervos e Santa Rosa, a estrada é de pedra solta, mas não é difícil de chegar, levamos uns 30 minutos até o camping. O caminho é todo sinalizado com placas indicando o lugar de visita. Por causa do horário de verão ainda era dia quando chegamos no camping. Conversamos com da dona Josy que é a responsável pelo lugar, fomos muito bem recebidos, de longe avistava o camping e tinha algumas barracas montadas, mas não eram muitas, isso mostra que o lugar não enche demais ficando difícil a estadia. O camping não tem uma boa estrutura, um banheiro de banho masculino e um feminino e um banheiro para as necessidades também separado.  Para um média de 40 pessoas acampando até não fica difícil usar, porem o banho já é mais complicado. A água não não é muito boa, tivemos que pegar a água em outro lugar. O camping é todo gramado com muitas árvores em volta. Existe dois quiosques apenas, e uma cozinha comunitária, mas recomendo evitar usa-la. Leve o que você precisa para fazer suas comidas e também evite levar algo que precise usar a geladeira, de preferência para caixa de isopor com gelo trazido do centro de Tibagi. Mas o resto é tranquilo, o lugar é calmo e bem perto de um rio que passa ao lado. Acredito que deve alagar com fortes chuvas. A dona Josy nos indicou ficar próximo de um casal que já estava acampando perto de um quiosque. Logo fiz amizade com eles e usei a água e a pia para lavamos nossas louças. O casal é de Londrina, Tilinho Teles e sua esposa nos acolheram tão bem como seus vizinhos que nos deu todo o suporte que eu precisava, tinha esquecido minha extensão para lâmpada e eles nos emprestaram, um casal super bacana, se muitos fossem assim nosso mundo seria bem melhor. Fizemos um bom jantar e fomos dormir, estávamos bem casados, amanhã será um dia cheio de aventuras.  


Camping Puxa Nervos



Nossa casa por 2 dias

    
No Segundo dia

Salto Santa Rosa e Salto Puxa Nervos.


Acordamos bem cedo para aproveitar o máximo do dia que estava chegado, tomamos um belo café e não pensamos duas vezes em conhecer o Salto Santa Rosa, tem esse nome por causa do rio que se chama Santa Rosa, a queda d’água possui 60 metros de altura, formando em sua base uma piscina natural, que é perigosa para banho. Do camping que estávamos até o salto não leva 5 minutos de carro, como está em propriedade particular pagasse uma taxa de R$ 10,00 de entrada. O lugar é limpo e organizado, existe tanques para banho e pesca, lanchonete e também uma piscina com tobogã, no local existe casas para alugar por um bom preço e cabe até 6 pessoas segundo o responsável pelo lugar. Existe vários quiosques que dá para fazer um bom churrasco. Está ai uma boa dica, se você for acampar no Puxa Nervos leve uma carne para assar no Santa Rosa, mas chegue cedo. Os quiosques são na beira do rio. Ótimo para aproveitar bem o dia com a família.
Fomos direto para o salto Santa Rosa, uma caminha de 5 minutos e você já avista a queda d’água, uma cachoeira linda, a vazão da água estava bem forte, é possível atravessar o rio e chegar do outro lado e ficar bem próximo da queda. Não tinha ninguém no salto, era só nos quatro, tiramos muitas fotos e voltamos para o carro. Já planejamos de voltar a tarde nesse lugar para tomar um bom banho de rio.





Casas para alugar no Santa Rosa

Quiosques a beiro do rio

Meu novo amigo




Voltamos para o camping, almoçamos, descansamos um pouco e fomos conhecer o Salto Puxa Nervos com seus 45 metros de altura, minha esposa e nossa amiga Viviane estavam se preparando para descer de rapel nessa cachoeira. A cachoeira é linda também, própria para ficar bem embaixo dela, tem uma piscina natural bem pequena, a água bate nas pedras facilitando chegar bem próximo da queda. Enquanto as duas se preparava para descer de rapel, eu e o meu filho Vinicius, ficávamos embaixo apreciado aquela beleza de lugar. Logo começa os preparativos do rapel, primeiro desce a Viviane e depois minha esposa Antônia. Como minha esposa tem experiência, desceu com tranquilidade, a prática de rapel nessa cachoeira é comum, e o pessoal fornece toda a segurança que precisa para proporcionar ao visitante uma descida tranquila sem medo. Ambos estavam com todo o equipamento da segurança que precisa e foram bem orientados para fazer a descida com total segurança. Voltamos para o salto Santa Rosa, mas não fomos na cachoeira, ficamos o tempo todo tomando um bom banho de rio. Voltamos para o nosso camping para jantar e nos preparar, pois no próximo dia, era nossa volta para Curitiba, mas antes iriamos conhecer o Salto da Mariquinha em Ponta Grossa.

Salto Puxa Nervos


Viviane fazendo rapel



Minha esposa no rapel 

Nossa última noite.

Continua...

sábado, 13 de fevereiro de 2016

4 cachoeiras e um Canyon - 1ª parte - Buraco do Padre e Canyon do Guartelá

Já fazia muito tempo que estava programando uma aventura como essa, conhecer um pouco de Tibagi e Ponta Grossa e umas das suas cachoeiras. Aproveitando o carnaval uma data que na minha opinião é bom só para descansar, resolvi então investir nesse desafio, como não gosto de carnaval e viajar para praia seria loucura resolvemos então fazer diferente. Conhecer quatro cachoeiras e o Canyon do Guartelá em três dias. Primeiramente foi o Buraco do Padre, depois o Canyon do Guartelá, Salto Santa Rosa, Puxa Nervos e por último Salto da Mariquinha, nessa sequência. Junto com minha esposa combinei com uma amiga minha e parceira de caminha Viviane Kanuta e convidei também meu filho Vini Cordeiro para apreciar a natureza do jeito que ele ainda não conhecia.


Saímos no domingo de carnaval com o carro carregado de equipamento de camping, roupas e comida para os três dias e fomos direto para o Buraco de Padre que fica em Ponta Grossa. Saímos a 7:00 e as nove e meia já estávamos na estradinha que leva até o parque. Para quem sai de Curitiba a dica é quando chegar na fábrica da Makita entrar à direita e pegar uma estrada que é bem chata. A estrada é larga, mas é bem lenta por causa de muitos mais muitos buracos. Deve chegar até a rodovia do Talco pegar a direita novamente e em poucos quilômetros já chega na estrada que leva até o local. A estrada ali também não é muito boa, mas chega. O caminho é todo sinalizado, não tem como se perder.


No primeiro dia


Buraco do Padre:


Entrada do Parque















O nome do local está ligado à história dos Padres Jesuítas que lá meditavam. O Buraco do Padre é uma furna que apresenta em seu interior uma imponente cascata de 30m, formada pelo Rio Quebra Perna. Trata-se de uma espécie de anfiteatro subterrâneo. É cobrado uma taxa de R$ 10,00 podendo pagar meia também. A estrutura é ótima tem lugar para fazer churrasco e uma enorme área verde para pic-nic com toda a família. O acesso até a cachoeira é fácil e leva em torno de 10 minutos de caminhada só tem alguns obstáculos leves, mas é acessível para todas as idades, basta ter força de vontade. Para chegar até a cachoeira tem que molhar o pé, é possível ir até de chinelo sem problema algum.


Antes de começarmos, fizemos um lanche bem rápido e logo partimos para o salto, o lugar ainda estava tranquilo não tinha muita gente nas trilhas e nem na cachoeira. Tiramos algumas fotos e logo encontro meu amigo Patrick que estava levando uma turma para conhecer o lugar. Voltamos para o carro e o nosso próximo destino era o Canyon do Guartelá. Uma boa dica é se você quer tirar muitas fotos sem muita gente chegue cedo porque o lugar lota. Pegamos novamente a estrada sentido Castro e dali sentido Tibagi. Em uma hora e meia de viajem já estávamos no Canyon do Guartelá


Canyon do Guartelá e Tibagi:


Situado no município de Tibagi - PR é considerado o 6º maior canyon do mundo em extensão com 32 km, além de ser o único com vegetação nativa, é cortada pelo rio Iapó. Eleita “Melhor cidadezinha do Brasil” pela revista Viagem e Turismo em 2007 e premiada pelo Ministério do Turismo em 2010 na categoria Sustentabilidade Ambiental, Tibagi é uma cidade de 20.000 habitantes que está localizada à margem esquerda do Rio Tibagi, no centro leste do Paraná e é um dos mais belos municípios brasileiros. Com atrativos de janeiro a dezembro, a terra dos diamantes desenvolve turismo o ano todo, sendo rica em belezas naturais, culturais e gastronomia. Seu povo além de extremamente hospitaleiro ostenta um grande apreço ás tradições, tornando fácil e enriquecedora a integração com a cultura local. Fonte site (Tibagi Turismo).

O Guartelá também foi cenário das viagens dos destemidos tropeiros que percorriam os Campos Gerais, conduzindo o gado para comercialização na Feira de Sorocaba. Já fazia mais de 20 anos que não colocava meus pés nesse magnifico lugar. Tudo já tinha mudado, novas estruturas com passarelas e pontes que facilita a vida de quem vem visitar o Canyon. Na época que eu vim conhecer o Canyon era possível muitas coisas, algumas com restrição. Era possível acampar, onde hoje é os quiosques e banheiros, dava para tomar banho numa pequena queda d’água, e também dava para chegar bem próximo da ponte de pedra, eu mesmo tenho uma foto no meio dela. Mas concordo que tudo hoje que está proibido é para preservar esse paraíso da natureza. E que bom que o governo tomou essa iniciativa. O lugar está mais seguro. Até chegar na chácara particular tem uma estrada feita toda de pedra e depois uma trilha toda feita de madeira facilitando o acesso. A caminhada mesmo começa na casa de visitantes. A trilha é curta, com muitas paradas e um bom banho no “Panelão do sumidouro” você leva em torno de 2 horas.





A galinha sentada 



O sol estava bem forte, começamos a descer e logo chegamos nas estruturas de madeira. Fomos primeiramente até o mirante e depois visitamos a cachoeira da Ponte de Pedra. Voltamos e fomos tomar um bom banho no Panelão, uma formação rochosa feita pela natureza onde desce a água e sai por pequenos furos da rocha sem você ver, verdadeira hidromassagem natural. Voltamos até o estacionamento e o sol castigava bastante. Já era quase cinco da tarde e precisávamos pelo menos estar no Guartelá EcoTurismo antes das cinco e meia.


Mirante

Rio Iapo que formarão o Canyon do Guartelá







Passarela de madeira 
Formação feita pelo tempo (chuva+vento)

Cachoeira da Ponte de Pedra

Panelão do Sumidouro


Sede do Parque

A estrada que leva até Tibagi e magnifica parece aquelas estradas de filme romântico. Uma estrada bem tranquila, com poucos movimentos de carros. Chegamos num bom horário em Tibagi e fomos recebidos pelo pessoal da Guartelá Ecoturismo para fazer a entrada para o Puxa Nervos e também contratar um rapel para minha esposa (presente de casamento) e para minha amiga Viviane, eu e o Vini meu filho íamos só assistir. Era surpresa de casamento, mas não deu muito certo, logo ela ficou sabendo, mas isso não atrapalhou a brincadeira. O pessoal do Guartelá Ecoturismo é bem atencioso, indico para todos que pretende fazer aventuras em Tibagi para contratar seus serviços, vale a pena.

Linda estrada entre Castro e Tibagi
Treinamento para o Rafting ( Guartelá Ecoturismo)


Paramos para fazer um lanche numa lanchonete da região, o povo de Tibagi já se preparava para o carnaval. A rua que estávamos já estava sendo fechada. Terminamos nosso lanche e fomos direto para o camping Puxa Nervos.

Continua...